sábado, 27 de julho de 2013

A Escola Municipal Liberino Vitor Pereira homenageou nesta sexta-feira dia 26 de julho, todos os avós da escola.
A festa foi linda e todos ficaram satisfeitos.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Atividade da sala ambiente no curso de gestão escolar da UFBA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO ESCOLAR





HELENITA CÂNDIDA DE SOUZA CRUZ



PLANEJAMENTO E GESTÃO ESCOLAR






Pólo: XV
Turma:01
 Eurivaldina Santos







Salvador
04 /01 / 2013
Planejamento e gestão escolar

O Projeto Político Pedagógico, instituído pela LDB 9394/96, torna-se um instrumento que possibilita maior organização do trabalho pedagógico da escola como um todo. Sua elaboração é feita pela equipe da unidade escolar, direcionada pelo gestor, tendo como base a identidade da escola, essa construção deve ser continuada e refletindo sobre sua função social, sobre o ensino e a pesquisa, no contexto de uma realidade completa.
Vasconcelos (2009, p. 169), define o PP como: “Um instrumento teórico-metodológico, para a intervenção e mudança da realidade. È um elemento de organização da atividade prática da instituição neste processo de transformação”.
O PP visa ajudar a entender os desafios no cotidiano da escola, encontrando espaço para o debate e o diálogo baseado na reflexão da coletividade que compõe a unidade escolar.
Schmidt (2005) traz a definição dos três tipos existentes de planejamento escolar, são eles: plano da escola, plano de ensino e plano de aula. Segundo a autora, o plano da escola liga os objetivos da própria escola ao sistema educacional, o plano de ensino define metas, conteúdos e estratégias metodológicas adotadas para um período letivo, o plano de aula é o que traz o conteúdo de uma aula ou várias aulas.
Portanto planejar é a parte mais importante do projeto pedagógico, o planejamento é a base para a construção do projeto político – pedagógico, pois o mesmo deve conter metas e estratégias para alcançá-las.
O planejamento escolar é um processo de racionalização, organização e coordenação da atividade do professor que articula o que acontece na escola com o contexto na qual está inserida. É um momento de reflexão crítica das ações de cada professor.
Falando sobre planejamento estratégico podemos dizer que é planejar as estratégias que serão usadas em cada ação. Ou seja, formular objetivos bem como a execução de cada ação para atingir os mesmos observando o ambiente interno e externo da comunidade escolar.
O planejamento é o registro de decisões do tipo: o que se pensa em fazer, como fazer, quando, com quem, para que fazer. Para isso faz-se necessário discutir sobre os fins e objetivos.
Definimos como planejamento do sistema: "onde se reflete toda a política educacional de um povo, inserido no contexto histórico, que é desenvolvida a longo, médio ou curto prazo" (MEEGOLLA; SANT'ANNA, 1993, p. 48).
Planejamento escolar: é onde são registrados os resultados do planejamento da educação escolar. "É o documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos" (LIBÂNEO, 1993, p. 225).
Planejamento de ensino: "é o plano de disciplinas, de unidades e experiências propostas pela escola, professores, alunos ou pela comunidade". Situa-se no nível bem mais específico e concreto em relação aos outros planos, pois define e operacionaliza toda a ação escolar existente no plano curricular da escola. (SANT'ANNA, 1993, p. 49).
Portanto a diferença que existe entre os três tipos de planos são: o plano do sistema visa o todo, desenvolvimento geral do país.  O plano de ensino tem características que lhe são próprias como: Decidir, prever, selecionar, escolher, organizar, refazer, redimensionar, refletir sobre o processo antes, durante e depois da ação concluída.
 O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino.
O planejamento de ensino visa o trabalho do professor em sala de aula, conduzindo os alunos a alcançar objetivos educacionais propostos. Prever objetivos específicos estabelecidos, procedimentos, recursos e avaliação.
Sabemos que o planejamento é de suma importância em toda e qualquer unidade de ensino. Torna-se uma atividade de reflexão acerca das nossas ações. Temos que planejar tendo consciência fundamentada em opções político- pedagógicas, levando em consideração a problemática social, econômica, política e cultural que envolve a escola, os professores, alunos, pais, a comunidade que interagem no processo de ensino.
O plano da escola é o plano pedagógico e administrativo da unidade. É um guia de orientação para o planejamento do processo de ensino.
Em resumo os três tipos de planejamento são importantes na unidade escolar. Devemos dar rumo ao nosso trabalho para não ficarmos entregues aos rumos estabelecidos pelos interesses dominantes na sociedade.



Referências[1]


LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001

SANT'ANNA, F. M.; ENRICONE, D.; ANDRÉ, L.; TURRA, C. M. Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzatto, 1993.

SCHIMIDT, Augusta. Planejamento Escolar, 2005.

BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – LDBN. Lei nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996







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[1] Baseada na NBR-6023/2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

Gestão escolar Brasileira na perspectiva participativa e democrática

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO ESCOLAR





Helenita Cândida de Souza Cruz




Gestão Escolar Brasileira na Perspectiva Participativa e Democrática

                                                                
                                                                        Pólo: XV
                                                                                                    Turma: 01
                                                                                               Eurivaldina Santos






Salvador
18 /12 / 2012

Gestão Escolar Brasileira na Perspectiva Participativa e Democrática.



Quando falamos em gestão escolar nos vem logo à mente o gerenciamento administrativo. Gerenciar a escola é gerir os recursos possíveis. Muita coisa tem se falado sobre gestão democrática e participativa; porém temos que refletir muito sobre essa nova modalidade de gerenciamento, pois a mesma tem o objetivo de contribuir com a transformação social.
Para analisarmos a questão da gestão democrática na perspectiva participativa e democrática tendo como objetivo a contribuição de transformação social, faz-se necessário analisarmos a função social da escola, a gestão participativa e democrática e o papel do gestor.
Vivemos em uma sociedade capitalista e de grandes transformações onde muitos denominam como a era do conhecimento, e com tudo isso a escola tem grande e fundamental papel na transformação do individuo; se a sociedade se transforma a escola tende também a buscar transformações alterando a sua função social.
Se a função social da escola é formar cidadãos críticos, reflexivos, participativos, construindo conhecimentos, atitudes e valores precisa dessa forma rever o seu papel começando pela gestão escolar que precisa e deve ser democrática.
Desta forma deve-se começar pela maneira de como escolher seus dirigentes, a organização dos conselhos escolares e de toda a comunidade escolar.
Acredita-se, para que aconteça uma gestão democrática é preciso que haja uma gestão organizada, participativa, estabelecendo relações positivas com todos os funcionários, alunos, pais de alunos e os demais envolvidos.
O gestor educacional, assim como os demais precisam respeitar as diferenças do outro, pois somos universo único, movidos por diversas ações, sentimentos, de solidariedade, cooperação e fraternidade. Para fazer acontecer um bom trabalho, a equipe precisa manter atitudes positivas entre si, compartilhando informações, confrontando suas diferenças e privilegiando os interesses do grupo.
O sucesso da gestão de pessoas agrega respeitar e aceitar o outro com base na confiança e na união das diferenças personalidades, direcionando os esforços do grupo para os objetivos do trabalho.
Vale ressaltar que o modo democrático de gestão abrange o exercício do poder e também incluindo os processos de planejamento, a tomada de decisões e avaliação dos resultados alcançados, fortalecendo os procedimentos de participação das comunidades local descentralizando os processos de decisão e dividindo responsabilidades.
Nesse sentido, o aprendizado democrático implica a capacidade de discutir, elaborar e aceitar regras coletivamente e a superação de obstáculos e divergências dialógicas, na busca de resultados. A Constituição Federal estabeleceu a gestão democrática do ensino público dentre os sete princípios necessários para se ministrar e gerir as escolas públicas: Igualdade, liberdade, pluralismo, gratuidade, valorização dos profissionais de ensino, e garantia de padrão de qualidade, são os seis princípios que a constituição articula a gestão democrática de ensino.
A gestão democrática de ensino sintetiza diferentes formas de participação coletiva nos processos de administração dos recursos e na construção dos projetos educacionais e na implementação pedagógica tendo às responsabilidades compartilhadas, a confiança mútua, a sensibilidade para ações inovadoras e criativas em busca das principais finalidades para uma educação de qualidade.
A escola, como instituição coletiva para expressar o trabalho dos vários segmentos que a compõe , deve organizar-se. A participação da comunidade, orientada por objetivos comuns, é um requisito fundamental para a implantação da autonomia pedagógica, administrativa e financeira. Desse modo, as decisões devem ser tomadas na coletividade, envolvendo outros segmentos, tais como: órgãos colegiados: Grêmio estudantil, Associação de Pais e Professores, servidores e comunidade local, além do diretor e da equipe gestora. Pode-se entender também que o conhecimento relacionado ao PPP, ao Regimento Escolar e ao PDE, para o gestor é de suma importância, pois eles norteiam o trabalho do mesmo, além do ECA, do Estatuto do Servidor do Magistério, dos Planos Municipais, Estaduais e Nacional de Educação.
Outro processo que deve ser tomado como referência e até mediado pelo gestor, refere-se à avaliação, entendo que a da aprendizagem refere-se ao crescimento pedagógico e a institucional, interna e externa, fazem um diagnóstico do que a escola é e orienta as ações as quais ela precisa compreender para enfrentar os desafios do viver pedagógico.
Diante da gestão participativa, é que a escola poderá evidenciar os quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Entretanto, este é um processo longo que requer perseverança dos lideres, uma vez que até então, não estávamos acostumados a dividir tarefas e responsabilidades e que obstáculos aparecerão, porém estes, não deverão ser colocados como intransponíveis para que se pratique e consolide a democracia em nossas escolas.
Trabalhamos em uma escola Pública onde procuramos interagir com todos, sempre atentos e perseverando numa gestão de participação, coletividade, diálogo, respeito, solidariedade e harmonia. Buscamos sempre a participação da família, envolvendo-os nos projetos, reuniões, eventos, etc. Na unidade Escolar que trabalhamos estamos sempre delegando atividades e responsabilidades entre todos; Conselho escolar, nas reuniões de pais e mestres, diretoria do PDDE e PDE, dentre outros.
A gestão escolar democrática é apontada, atualmente como um dos meios para soluções em busca da transformação do sistema atual de ensino, destacando as mudanças direcionadas para descentralização do poder, necessitando assim, da realização de um trabalho voltado para a participação coletiva dos vários segmentos da escola e da comunidade.
Nesse sentido voltado para o comprometimento do dever de gerir uma unidade escolar colocamo-nos como candidata a gestora da Escola Liberino Vitor Pereira, para o triênio 2012- 2015, expondo nossas concepções, objetivos e ações no intuito de promover o crescimento institucional, favorecendo mudanças significativas no sistema escolar.






 

Referências[1]



BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. - LDBN. Lei nº. 9394/96 de 20 de dezembro de 1996.

CARVALHO, Maria Celeste da Silva; Progestão: Como construir e desenvolver os princípios de convivência democrática na escola?, módulo V- Brasília: CONSED- Conselho Nacional de Secretaria de Educação, 2001.

FREITAS, Kátia Siqueira; Progestão: Como articular a gestão pedagógica da escola com as políticas da educação para a melhoria do desempenho escolar?, módulo X – Brasília: CONSED- Conselho Nacional de Secretaria de Educação, 2001.




[1] Baseada na NBR-6023/2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)